sexta-feira, 13 de junho de 2008

A Literatura de auto-ajuda como Produto Industrial

A literatura de auto-ajuda, que veio como solução para problemas criados pela própria indústria cultural: a temporalidade das representações deflagrou uma crise na subjetividade do indivíduo, levando-o a uma fragmentação da personalidade; o pânico e a depressão são sintomas mais claros desse quadro moderno. No Brasil, um dos maiores escritores de obras classificadas como de auto-ajuda, Augusto Cury, não foge à regra da produção em série, caracterizada pela repetição exaustiva de conteúdos, relacionados ao bem estar emocional e psíquico dos indivíduos.onados ao bem estar emocional e psíquico dos indivíduos.



A solução apresentada para tais questões, já não funciona mais, porque estão submetidas a um status lucrativo, característico do capitalismo radical que a tudo agrega valor mercadológico: cultura, moradia, segurança, educação, saúde, felicidade; nem mesmo o conhecimento que deveria estar resguardado da comercialização indiscriminada, não está. Este sai do âmbito acadêmico e é lançado por meio dos livros de auto-ajuda, nas áreas de psicologia, psicanálise e psiquiatria. O intuito dessas publicações não é, necessariamente, resolver as inquietações dos indivíduos, mas principalmente em lucrar. Isto se afirma especialmente nas sociedades urbanas capitalistas, escravizadas pelas futilidades, e que vivem numa insatisfação latente.

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Depoimento de um jornalista

Depoimento de um jornalista
Augusto Medeiros - repórter
Augusto Medeiros, repórter da Tv Grande Rio, petrolina/PE.
"Fazer jornalismo nos dias de hoje é um grande desafio porque há muitas dificuldades que você tem que enfrentar pra conseguir fazer, principalmente, um bom jornalismo. Então acredito que, só consegue se manter na profissão, ter uma certa satisfação e realização profissional quem realmente ama a profissão."

Atenção! Em breve você vai conferir a entrevista na íntegra, com o vídeo que foi produzido.

Presente

Presente
Anatomia do monólogo

ser ou não ser?
er ou não er?
r ou não r?
ou não?
onã?

(José Paulo Paes)